Recaídas
Domingo estava sendo um dia de fim de semana como os outros. Com exceção de eu ter acordado super cedo e ido até o HU passar visita aos apcientes, estava tudo correndo como sempre. Brinquei com a Lua, fui na cozinha comer pão quente com mateiga, me joguei na cama da minha mãe enquanto ela reclamava que ainda era cedo pra levantar.
Eu e ela ficamos nos enrolando entre as cobertas quentes da cama até que por fim levantamos. Ajudei-a com as tarefas domésticas, dei uma arrumada no meu quarto e uma geral no guarda roupas; depois disso fui para o computador e coloquei Maria Rita para tocar.
Ela acabou seus afazeres e veio para o sofá do escritório fica ouvindo música comigo. Estávamos conversando sobre trivialidades quando de repente senti um desejo súbito de faezr xixi! Não era só uma vontada, era um desconforto também. Quando cheguei ao banheiro senti uma dor lancinate em baixo ventre, como se estivessem me esfaqueando e mil agulhas em minha uretra. Não sabia se fazia xixi ou se chorava... Fiz os dois. Levei as mãos à cabeça e pedi a Deus que me livrasse daquela doença maldita, e tive medo de voltar à clínica, tive medo de tomar as medicações e nada fazer efeito, tive medo do preconceito ao paciente com dor crônica, tive tanto medo...
Pedi ajuda para minha mãe e voltamos para o sofá. Ficamos mudas, tomando da xícara de chá de camomila. Ambas sabíamos que era hora de procurar a clínica. Fui até lá, fiz um exame laboratorial (parcial de urina) que acusou um aumento das células inflamatória na urina, e sangue em limites da normalidade. Conversei com o médico sobre meu caso, avisei-lhe que minha urina, em geral, tem muitas células inflamatórias e que aquela alteração não necessariamente significava que tinha tido uma infecção. Ele deu uma olhada no meu prontuário e concordou cmigo e resolvemos esperar para ver se a doença evoluiria ou se seria auto-limitada, cursando apenas com dor.
As horas pareciam não ter fim. A dor não me deixou dormir, passei a noite inteira sentada no sofá; chorei, rezei, estava me sentindo perdida.
No dia seguinte tive uma piora significativa, estando tão fraca que mal podia me pôr de pé. Fiz um novo exame que desta vez, acusou níveis de células inflamatórias altíssimo [ocorreu um aumento do número de leucócitos de 81 mil para 1 milhão e 300 mil]. Iniciamos o tratamento com antibiótico; no entanto, as dores continuavam muito intensas.Continuei com dor o dia todo, associada à calafrios, tremores, suores...
Os dias da semana estão passando e eu nem me dou conta! Já é terça feira... :(
Eu só quero que essa semana acabe, porque eu estou tão desanimada. Senti todo o medo do mundo ao pensar que, talvez, eu volte a sentir dores e volte a "ficar doente"!
A primeira batalha a doença já me venceu - desânimo. Tive uma recaída na imensidão da tristeza. Agora é esperar que a dor passe.
Paciência.
Eu e ela ficamos nos enrolando entre as cobertas quentes da cama até que por fim levantamos. Ajudei-a com as tarefas domésticas, dei uma arrumada no meu quarto e uma geral no guarda roupas; depois disso fui para o computador e coloquei Maria Rita para tocar.
Ela acabou seus afazeres e veio para o sofá do escritório fica ouvindo música comigo. Estávamos conversando sobre trivialidades quando de repente senti um desejo súbito de faezr xixi! Não era só uma vontada, era um desconforto também. Quando cheguei ao banheiro senti uma dor lancinate em baixo ventre, como se estivessem me esfaqueando e mil agulhas em minha uretra. Não sabia se fazia xixi ou se chorava... Fiz os dois. Levei as mãos à cabeça e pedi a Deus que me livrasse daquela doença maldita, e tive medo de voltar à clínica, tive medo de tomar as medicações e nada fazer efeito, tive medo do preconceito ao paciente com dor crônica, tive tanto medo...
Pedi ajuda para minha mãe e voltamos para o sofá. Ficamos mudas, tomando da xícara de chá de camomila. Ambas sabíamos que era hora de procurar a clínica. Fui até lá, fiz um exame laboratorial (parcial de urina) que acusou um aumento das células inflamatória na urina, e sangue em limites da normalidade. Conversei com o médico sobre meu caso, avisei-lhe que minha urina, em geral, tem muitas células inflamatórias e que aquela alteração não necessariamente significava que tinha tido uma infecção. Ele deu uma olhada no meu prontuário e concordou cmigo e resolvemos esperar para ver se a doença evoluiria ou se seria auto-limitada, cursando apenas com dor.
As horas pareciam não ter fim. A dor não me deixou dormir, passei a noite inteira sentada no sofá; chorei, rezei, estava me sentindo perdida.
No dia seguinte tive uma piora significativa, estando tão fraca que mal podia me pôr de pé. Fiz um novo exame que desta vez, acusou níveis de células inflamatórias altíssimo [ocorreu um aumento do número de leucócitos de 81 mil para 1 milhão e 300 mil]. Iniciamos o tratamento com antibiótico; no entanto, as dores continuavam muito intensas.Continuei com dor o dia todo, associada à calafrios, tremores, suores...
Os dias da semana estão passando e eu nem me dou conta! Já é terça feira... :(
Eu só quero que essa semana acabe, porque eu estou tão desanimada. Senti todo o medo do mundo ao pensar que, talvez, eu volte a sentir dores e volte a "ficar doente"!
A primeira batalha a doença já me venceu - desânimo. Tive uma recaída na imensidão da tristeza. Agora é esperar que a dor passe.
Paciência.
1 Comentários:
Melhorou?
Por Benito, às 29 de abril de 2010 às 20:36
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