Clínica Baseada no Pessoa
O método da clínica baseada na pessoa é uma inovação do meio médico, especialmente utilizada por médicos generalistas Ingleses, Canadenses e, agora também, pelos médicos de família brasileiros. As residências de medicina de família têm propiciado esse momento de aprendizado tão fascinante aos estudantes, e por isso, eu resolvi falar sobre ele hoje, para que o público em geral também possa conhecê-lo.
Quando um médico atendo a um paciente, ele está obedecendo regras e condutas que aprendeu durante sua formação, que são ditadas pela SEMIOLOGIA MÉDICA; onde o estudante aprende como fazer a ANAMNESE - ou seja, história do paciente - e o EXAME FÍSICO - que seria o ato de examinar em si, tocar o paciente. Cada gesto, a forma de AUSCULTAR - ouvir os batimentos do coração, os ruídos do abdome, ou o ar entrando e saindo dos pulmões - assim como outras manobras realizadas durante o exame físico são ensinadas aos estudantes, que aos poucos vão pegando o jeitinho das técnicas. É por isso que a consulta médica, muitas vezes, parece um ritual onde o médico realiza os mesmo procedimentos, uns mais rápido outros com mais paciência, mas em geral, de maneira muito semelhante.
No entanto, essa padronização de ritual não se aplica tão fielmente ao momento da conversa com os médicos. É muito comum ouvir reclamações por parte dos pacientes referindo que O DOUTOR NEM OUVIU O QUE EU DISSE!; ou então AQUELE MÉDICO PARECE QUE É SURDO, EU FALO, FALO, MAS ELE SEMPRE ME DÁ O MESMO REMÉDIO QUE EU JÁ FALEI QUE NÃO FUNCIONA!...
É... Como podemos mudar a conduta médica se mesmo, em nossas vidas não somos capazes de ouvir o outro? Quantas vezes em nossas vidas em discussões, nos sentimos vencedores porque deixamos o outro - sem palavras!... ?
Ahhh, grande seria nossa sabedoria se soubéssemos ouvir mais!
Já parou para tentar ficar em silêncio com alguém? A espera que essa pessoa dê início ao texto que ela tem vontade de falar? Hein? Ou talvez em silêncio com a namorada, esperando que ela dê o primeiro passo e te peça em casamento! Em silêncio com sua avó, esperando que ela comece a cantarolar a velhas músicas que você ouviu enquanto ela estendia roupas e você corria atrás dos cachorros no quintal.
Saber escutar doutor! Quem diria, você, do alto da sua plataforma de pedras, ter de ouvir o paciente!
Quem diria, hein?!
Todas as regras de conduta para uma convivência harmoniosa podem ser extrapoladas para a clínica, e isso já faz do médico, um profissional melhor. Pena que nem todo mundo tenha esses preceitos de educação assim, em mente, de cor.
Encerro o texto assim, sem falar tudo que deveria sobre clínica, já que muitos dos meus leitores, provavelmente a maioria deles nem é da área médica, mas tentando deixar essa mensagem para o fim de semana, para o mês, para a vida - SAIBA OUVIR!
Quando um médico atendo a um paciente, ele está obedecendo regras e condutas que aprendeu durante sua formação, que são ditadas pela SEMIOLOGIA MÉDICA; onde o estudante aprende como fazer a ANAMNESE - ou seja, história do paciente - e o EXAME FÍSICO - que seria o ato de examinar em si, tocar o paciente. Cada gesto, a forma de AUSCULTAR - ouvir os batimentos do coração, os ruídos do abdome, ou o ar entrando e saindo dos pulmões - assim como outras manobras realizadas durante o exame físico são ensinadas aos estudantes, que aos poucos vão pegando o jeitinho das técnicas. É por isso que a consulta médica, muitas vezes, parece um ritual onde o médico realiza os mesmo procedimentos, uns mais rápido outros com mais paciência, mas em geral, de maneira muito semelhante.
No entanto, essa padronização de ritual não se aplica tão fielmente ao momento da conversa com os médicos. É muito comum ouvir reclamações por parte dos pacientes referindo que O DOUTOR NEM OUVIU O QUE EU DISSE!; ou então AQUELE MÉDICO PARECE QUE É SURDO, EU FALO, FALO, MAS ELE SEMPRE ME DÁ O MESMO REMÉDIO QUE EU JÁ FALEI QUE NÃO FUNCIONA!...
É... Como podemos mudar a conduta médica se mesmo, em nossas vidas não somos capazes de ouvir o outro? Quantas vezes em nossas vidas em discussões, nos sentimos vencedores porque deixamos o outro - sem palavras!... ?
Ahhh, grande seria nossa sabedoria se soubéssemos ouvir mais!
Já parou para tentar ficar em silêncio com alguém? A espera que essa pessoa dê início ao texto que ela tem vontade de falar? Hein? Ou talvez em silêncio com a namorada, esperando que ela dê o primeiro passo e te peça em casamento! Em silêncio com sua avó, esperando que ela comece a cantarolar a velhas músicas que você ouviu enquanto ela estendia roupas e você corria atrás dos cachorros no quintal.
Saber escutar doutor! Quem diria, você, do alto da sua plataforma de pedras, ter de ouvir o paciente!
Quem diria, hein?!
Todas as regras de conduta para uma convivência harmoniosa podem ser extrapoladas para a clínica, e isso já faz do médico, um profissional melhor. Pena que nem todo mundo tenha esses preceitos de educação assim, em mente, de cor.
Encerro o texto assim, sem falar tudo que deveria sobre clínica, já que muitos dos meus leitores, provavelmente a maioria deles nem é da área médica, mas tentando deixar essa mensagem para o fim de semana, para o mês, para a vida - SAIBA OUVIR!
2 Comentários:
mto om! auhauhauha. om, tu sae q eh meu teclado q ta maluco eh...ehehhe. efim, auhaauhuh, mto comico esse teclado, mas efim, adoro o jeito q vc escreve, justamete pq sem ser da area medica da para eteder o seu texto, que tem ritmo, setimeto, itemsidade e tdo q um om texto deve ter! paraems d movo! josss!
Por Eduardo, às 23 de janeiro de 2010 às 18:42
Se é assim no ramo médico... você não viu nada!
Vou te levar para conhecer um Fórum e um escritório de advocacia. hehehhe
Por Paulo Araújo, às 24 de janeiro de 2010 às 17:45
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