Corrida contra o tempo!
Quando percebi já era tarde, o relógio biológico, implacável já deixava sinais em mim. Indeléveis, perceptíveis, indiscutíveis sinais do tempo no rosto, no corpo, no ritmo, na memória. Que memória? Até "esquecida" eu andava ultimamente! Quem diria? Eu que sempre me orgulhei de ter uma super memória e uma inteligência incomum, agora precisava andar com uma agenda embaixo do braço, caso não quisesse esquecer algum compromisso!
Compromisso?!
Comigo mesma... Peguei meus tênis do porta-malas e fui andar à beira do mar; o sol baixando no horizonte, o trânsito barulhento à minha esquerda mostrava que realmente, o mundo não ia parar para mim; mas eu tinha parado para o mundo. Naquele exato momento eu decidira que eu deveria parar, pelo menos um pouco, desacelerar devagar, e sentir a brisa no rosto, o cheiro de sal que sempre gostara desde a infância.
Cada passada era a ruptura de um dos alos da corrente que me aprisionava em mim mesma. Agora eu era só, e única, e eu poderia tudo que quisesse.
O ritmo intensificou e comecei a correr, sem parar, sem olhar, só preocupada com o ritmo da respiração, da pulsação, eu era livre! Corri 5 quilômetros como quem vai até a cozinha buscar àgua, e me sentei sedenta e feliz. Descabelada, suada, melada e agora, molhada com a garoa que teimara em cair.
De repente, que lindo! Um enorme arco-íris no céu. Esse era o caminho, eu tinha certeza disso. Amarrei o cadarço dos tênis e voltei pro carro, era hora de voltar ao mundo real.
Compromisso?!
Comigo mesma... Peguei meus tênis do porta-malas e fui andar à beira do mar; o sol baixando no horizonte, o trânsito barulhento à minha esquerda mostrava que realmente, o mundo não ia parar para mim; mas eu tinha parado para o mundo. Naquele exato momento eu decidira que eu deveria parar, pelo menos um pouco, desacelerar devagar, e sentir a brisa no rosto, o cheiro de sal que sempre gostara desde a infância.
Cada passada era a ruptura de um dos alos da corrente que me aprisionava em mim mesma. Agora eu era só, e única, e eu poderia tudo que quisesse.
O ritmo intensificou e comecei a correr, sem parar, sem olhar, só preocupada com o ritmo da respiração, da pulsação, eu era livre! Corri 5 quilômetros como quem vai até a cozinha buscar àgua, e me sentei sedenta e feliz. Descabelada, suada, melada e agora, molhada com a garoa que teimara em cair.
De repente, que lindo! Um enorme arco-íris no céu. Esse era o caminho, eu tinha certeza disso. Amarrei o cadarço dos tênis e voltei pro carro, era hora de voltar ao mundo real.
2 Comentários:
"Descabelada, suada, melada e agora, molhada com a garoa que teimara em cair". Ah, como eu gostaria de ver essa imagem! hehehehe. aliás, lendo a parte da agenda lembrei de um texto q tenho q escrever sobre isso, mas não sobre compromissos, sobre uma agenda minha da infância... enfim, belo texto! um beijão e que essa inspiração me contagie, pois estou precisando!
Por Eduardo, às 15 de abril de 2010 às 19:33
Esse Ritter é um malicioso... hahaha...inteligência incomum é? aiza guria... hehe
mas vc fez mesmo isso? que massa... vou tentar um dia fazer algo do tipo... parece ser algo libertador... hehe...
Mas tche... tu tem certeza que não é uma super jornalista renomada ou uma escritora famosa? tá loko... escreve bem demais...
concordo com o item "inteligencia incomum"... hehee...
parabéns... bjo!
Por Mr. Gomelli, às 17 de abril de 2010 às 19:29
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